domingo, 21 de novembro de 2010

Ahhhhhhhhhhhhhh!!!!!!

Quando a música parou, eu nem consegui esperar o movimento seguinte. Me levantei no ímpeto e gritei sem pudor, num pedido explícito de ajuda: "Socorro!" Sim, falei. E cá para mim, não me arrependo. Mas não tive coragem de olhar para os lados. Cerrei os olhos fortemente e garanti que o meu, não cruzasse com nenhum outro.
Foi aí que me veio a dúvida. Será que há ao meu redor alguém que me entende? Será que só eu tenho essas idéias? Será que alguém pode me socorrer?
Têm coisas que só eu sei e só eu vejo. Têm coisas que só eu entendo e só eu sinto. Têm tantas coisas que só se fazem para mim.
Amanhã eu acordo, me levanto e vou andar por aí.
E caso ouça um grito de socorro... pode ser que seja eu.

sábado, 13 de novembro de 2010

Aqueles

Meninos bobos escrevem poesias que falam de um amor que possa nascer, de qualquer pôr do sol que possa haver ou sobre canções escarradas nas vozes do mundo.
Meninos bobos, são aqueles que se apaixonam. São aqueles que olham nos olhos e se perdem, que esperam, que criam, que sonham.
Meninos bobos por todas as partes, por todos os cantos, dançando juntos. Passos iguais e olhares cruzados.
Meninos, quão bobos podem ser? Quão amados poderão? Quão?
Todo mennino é um pouco um menino bobo.