Quando a música parou, eu nem consegui esperar o movimento seguinte. Me levantei no ímpeto e gritei sem pudor, num pedido explícito de ajuda: "Socorro!" Sim, falei. E cá para mim, não me arrependo. Mas não tive coragem de olhar para os lados. Cerrei os olhos fortemente e garanti que o meu, não cruzasse com nenhum outro.
Foi aí que me veio a dúvida. Será que há ao meu redor alguém que me entende? Será que só eu tenho essas idéias? Será que alguém pode me socorrer?
Têm coisas que só eu sei e só eu vejo. Têm coisas que só eu entendo e só eu sinto. Têm tantas coisas que só se fazem para mim.
Amanhã eu acordo, me levanto e vou andar por aí.
E caso ouça um grito de socorro... pode ser que seja eu.
Sou de um tempo em que não se entendia a palavra bulling. Sou de um povo que não aceita chorar. Sou de um lugar onde há mais seca que chuva. Sou de uma religião que por segundos, reza de mãos dadas. Sou de um país pentacampeão que nunca teve terremoto. Sou de uma família à dois. Sou de um jeito meio bruto e sensível. Sou de uma cor tão sem malícia. Sou todo assim... na medida e sem medida.
domingo, 21 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
Aqueles
Meninos bobos escrevem poesias que falam de um amor que possa nascer, de qualquer pôr do sol que possa haver ou sobre canções escarradas nas vozes do mundo.
Meninos bobos, são aqueles que se apaixonam. São aqueles que olham nos olhos e se perdem, que esperam, que criam, que sonham.
Meninos bobos por todas as partes, por todos os cantos, dançando juntos. Passos iguais e olhares cruzados.
Meninos, quão bobos podem ser? Quão amados poderão? Quão?
Todo mennino é um pouco um menino bobo.
Meninos bobos, são aqueles que se apaixonam. São aqueles que olham nos olhos e se perdem, que esperam, que criam, que sonham.
Meninos bobos por todas as partes, por todos os cantos, dançando juntos. Passos iguais e olhares cruzados.
Meninos, quão bobos podem ser? Quão amados poderão? Quão?
Todo mennino é um pouco um menino bobo.
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