terça-feira, 15 de abril de 2008

Frágil cansaço

Não espero por um sorriso seu, nem penso no sabor doce do seu possível beijo. Tenho medo de perder, de afastar, de ausentar e de ficar louco. Tenho medo de que o pra sempre acabe e mais medo ainda de ter medo pra sempre. Sempre é forte demais para os momentos tão rápidos e fantasiosos. Agora varo a noite pensando nas músicas nostálgicas que vêm do rádio e sentindo as dores mansas percorrem cada músculo do meu corpo destilado. Condenso o brilho dos meus olhos aos momentos de sorrisos meninos, entre meninos moleques e mentes infantis. Amanheço e durmo pra que um novo dia comece repentinamente.

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