sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Primeira

Tantas vezes eu quiz escrever o poema certo e cantar a cancão que mais fazia sucesso. Outras tantas vezes eu saí de casa pensando no possível milagre de logo, do outro lado, encontrar o amor de todas as minhas vidas. Foram várias noites que eu rezei por motivos que nem me lembro mais, que olhei pela janela apática e não vi nenhum horizonte, que me deitei na cama e imaginei vocês por todo meu corpo. Inúmeros olhares coloquei sobre o relógio à espera de algo totalmente novo. Infinitos passos dei nas mais variadas velocidades, apenas querendo vencer aquela curva excitante da esquina e nem mesmo me lembrei da beleza tão simples das longas retas. Foram muitas criativas vezes que fiz as mais criativas e óbvias coisas, mas essa é a primeira vez, que sozinho nesse quarto, com as teclas aos meus dedos, não tenho inspiração nenhuma para escrever aqueles antigos poemas tão meus.

4 comentários:

Roberto Ney disse...

olha, nem vou elogiar mais, já está virando lugar comum... hehehehehhe!
mas só para registrar, vc ganhou um fã viu!! eu percebo que nos seus textos vc faz um desabafo, um diálogo com seu próprio "eu", enfim, por isso suas palavras tocam lá no fundo da alma...
parabéns tiagão!!
abraço do sempre off line, roberto!
heheheheheheheehehhehe

Unknown disse...

Li varios topicos que nao tinha lido ainda, e sempre chego a mesma conclusão. Sou seu fã. FATO.
Não comento esse post.. mas todos, nao apenas essa esquina.. ;)

Fernando Antônio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
fernando júnior disse...

Existem poemas que nem mesmo seus proprios autores assim consideram-o, que sacrilegio...

Sem mais delongas.
Abração poeta Thigas
:)