domingo, 28 de fevereiro de 2010

Depois daqui...

Um salto, um grito, uma lágrima, um acenar de adeus... vai-se saber o que determina o fim da ponte da vida. Vai -se saber se há tempo para alguma coisa, para alguma prece, para alguma saudade. Minhas jovens palavras são como os jovens que estendem a mão rumo ao horizonte luminoso, são como o singular destino da flor mais bela do jardim que tão cedo deixa para trás apenas a marca de seu perfume. O que fazer com tantas páginas em branco a espera de letras, com tantas fotografias a espera de continuidade, com tanta saudade derramada por todos os cantos da casa? O que fazer com a dor que nunca mais passa e com o amor que nunca mais será entregue? O que falta entender? O que ainda tem que se escrever?
Vida... que vem e que vai. Que vai levando pedaço de outras tantas, de tantos outros.
Não tem mais cheiro, não tem mais voz, não tem mais riso...

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