quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Solto

A canção que toca, é leve, suave, tem sensação de brisa no rosto quando se desce de bicicleta a íngrime ladeira, tem cheiro de hotelã e cara de comercial de TV. A cor das letras desse texto é azul, bem claro, parecido com a mistura do azul do céu e do mar. A rima, simplesmente não rima. Não porque não se é capaz, mas por que não se deseja. É assim, e sem motivo. É próprio.
Eu estou renovado, com um sorriso maior e mais branco, com os olhos mais brilhantes e com a pele mais viva. Eu estou desnudo e muito a vontade, e nem me importo com o vento batendo em minhas poucas e transparentes roupas. Estou tão claro, tão limpo, tão aliviado. Estou tão feliz...

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